Você sabe tudo sobre
sexo? Muita gente acha que sim, mas a verdade é que todos têm algumas
dúvidas sobre o tema. Além disso, há uma grande quantidade de coisas que
aprendemos e que na verdade são grandes mentiras.
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É comum ouvirmos alguém dizendo que na primeira relação sexual não se
pode engravidar, mas isso não é verdade. E essa não é a única confusão
que temos. Reunimos, neste artigo, sete das maiores mentiras
relacionadas ao sexo. Confira tudo sobre elas.
1. Sexo menstrual não engravida
Não é o fato de sua namorada estar no período menstrual que vai dizer
que vocês podem fazer sexo sem utilizar preservativos. Embora sejam
mais raros, existem casos em que as mulheres engravidam enquanto estão
na fase de sangramento do ciclo. Mas é preciso que o ciclo completo seja
mais rápido do que o normal (inferior aos 28 dias) para o risco
existir.
Em uma mulher de ciclo padrão, a fecundação ocorre quando o
espermatozoide encontra o óvulo na região das tubas uterinas (também
conhecidas como trompas de falópio). Depois de passar pelas tubas, os
gametas femininos se prendem ao endométrio (parede do útero) e, não
sendo fecundados, são desmanchados junto com a parede. É assim que
ocorre o sangramento.
Mas em mulheres cujo ciclo menstrual é muito rápido, pode ocorrer
algo diferente. Nesse caso, o sangramento ocorre antes de um segundo
óvulo passar pelas tubas, sendo que ele pode ser fecundado por
espermatozoides mesmo que a mulher esteja nessa fase.
2. Não é possível engravidar na primeira vez
Biologicamente falando, sabe qual a diferença entre a primeira vez e
as outras? O hímen (e em algumas mulheres com hímen complacente, nem
ele). Quem diz que as mulheres não podem engravidar na primeira vez em
que fazem sexo está completamente enganado. Assim como qualquer outra
relação sexual, ela envolve gametas, ciclos menstruais e a possibilidade
da gravidez e das DSTs.
Não é a primeira vez que falamos isso, mas nunca é demais ressaltar: a
única forma de evitar a gravidez e as doenças sexualmente
transmissíveis é por meio do uso dos preservativos de látex, ou seja, as
camisinhas. Não importa se você está perdendo a virgindade ou se já é
muito experiente, cuidar-se nunca é demais.
3. Utilizar duas camisinhas é mais seguro
Essa afirmação é uma enorme (e perigosa) mentira. Se um homem
utilizar dois preservativos, a chance de algo dar errado é bem grande.
Apesar da falsa sensação de segurança (por estar “duplamente
protegido”), o atrito entre os materiais das camisinhas pode causar o
rompimento delas, deixando o caminho livre para os espermatozoides e
mucosas que podem transmitir doenças.
4. O corpo muda após perder a virgindade
Se você já ouviu algum amigo dizendo que o corpo das meninas muda
após a primeira relação sexual, diga para ele que essa é uma grande
mentira. Como já dissemos, a única alteração é o rompimento do hímen
(desde que a garota não tenha o hímen complacente). Mas não existe
nenhuma relação entre sexo e desenvolvimento do corpo feminino.
O que acontece é que a perda da virgindade, geralmente, acontece no
mesmo período em que as meninas estão entrando em uma fase de mudanças
hormonais. Como os dois casos costumam andar juntos (inclusive pelo fato
de os hormônios incentivarem o desejo sexual), é muito comum acontecer
essa confusão.
5. Masturbação causa o aparecimento de espinhas
Calma, meninos, isso é mentira. A confusão aqui ocorre pelo mesmo
motivo da citada acima. A mudança hormonal masculina começa na
adolescência, mesma fase em que as espinhas começam a “pipocar” no rosto
dos garotos. E a presença dos hormônios é a única relação entre a
masturbação e o surgimento de acne na pele.
6. Homens e mulheres têm o pico sexual em fases diferentes
É comum ouvirmos que a melhor fase sexual para os homens está no
início da fase adulta, sendo que nas mulheres isso ocorre depois dos 40
anos. A verdade é que não existe uma data pré-definida de pico sexual
para eles ou para elas. Segundo pesquisadores da Universidade de Cornell
(Estados Unidos), isso se dá muito mais por questões psicológicas.
Homens e mulheres na juventude passam por pressões sociais opostas.
Quanto mais garotas eles levarem para a cama, melhores serão vistos
pelos amigos. Com elas acontece o oposto, pois ter vários parceiros (e
até mesmo ter mais desenvoltura nas relações) é encarado como algo
errado e as caracterizaria como “soltas demais”.
Com o passar do tempo, as mulheres conseguem se libertar de alguns
paradigmas e medos, o que as torna mais confiantes em relação ao próprio
corpo e, principalmente, às maneiras de obter mais prazer. Mas isso não
tem razões biológicas ou químicas.
7. A camisinha não é necessária no sexo oral
A transmissão da AIDS pelo sexo oral ainda é um tema controverso.
Muitos médicos dizem que é impossível haver a contaminação, mas há
tantos outros que dizer ser comum a contaminação por meio das mucosas
presentes nos órgãos sexuais e possíveis pequenos cortes na boca.
Além disso, já se sabe que outras doenças como HPV, sífilis e
hepatite podem ser transmitidas dessa maneira. Por essa razão, a
utilização de preservativos nos momentos do sexo oral também é
necessária.